O guarda-roupas
Novamente o alto e estreito guarda-roupas. Não sei como ela foi parar no teto. Novamente estava naquele mundo pequeno e apertado, quadrangular, com um céu muito baixo. Qualquer movimento, e aquela caixa-de-guardar cairia fazendo um barulho estrondoso e a esmagaria com um plic! Como ela deve estar assustada! Como compreender um mundo assim? os dias sem luz? as noites sem lua? Sei que carrega consigo um fio muito fino, que por certo ela o usará para descer; e quando o guarda-roupas ameaçar desabar, alguém, por certo a puxará para cima.
|
contato biblioteca discussões digressões ensaios rubaiyat contos textos poemas conexões ao cubo