Na floresta
A vi correr e entrar na floresta com um objeto nas mãos. Depois soube que era uma máquina fotográfica. Corri na mesma direção. Que bela visão tive! Ela sorria como ninguém mais. ― Hoje vamos ver! Corre! Corri para o seu sorriso. É tudo verde por aqui. Ao nosso redor, desliza uma linda cobra, a mais bela que há. Gezebel sorrindo tenta aprisioná-la num instantâneo. Como se coubesse! Num piscar de olhos, ao lado do trilho do trem, corre Gezebel à minha frente, veloz; atrás, o trem que vem, e a maior e a mais bela cobra. ― Olha! Uma boca que se abria em rosa, engolia o trem que vem. Continuamos rápidos à frente de tudo. E o vento fazia com que os cachos dourados dos cabelos dela se esticassem em linha reta até ao meu rosto.
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